https://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/issue/feedRevista Pensando Famílias2025-11-12T21:28:19-03:00Open Journal Systems<p>Pensando Famílias” é uma publicação regular do<strong> DOMUS – Centro de Terapia de Casal e Família</strong> visando à divulgação de artigos inéditos referentes às áreas de casal e família. As modalidades dos trabalhos aceitos incluem artigos teóricos, relatos de pesquisa e casos clínicos, artigos de revisão e/ou atualização bibliográfica, resenhas e outros que serão submetidos para avaliação da Comissão Editorial, Conselho Editorial e Consultores ad hoc.<br />A revista vem sendo publicada desde 1999. A partir de 2013 passou a ser publicada no formato online. Ela se encontra no Portal PePSIC, Biblioteca Virtual da Saúde.</p>https://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/80Aproximações Recentes entre Construcionismo Social e Terapia no Contexto Acadêmico Brasileiro 2024-09-21T09:39:53-03:00Livia de Arruda Focchi[email protected]Emerson Fernando Rasera[email protected]Carla Guanaes-Lorenzi[email protected]<p class="Standard" style="text-indent: 0cm; line-height: 200%; margin: 0cm -.1pt 0cm 0cm;"><em><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 200%; font-family: 'Arial',sans-serif;">Este artigo teve como objetivo geral analisar as aproximações entre terapia e construcionismo social na atualidade do contexto acadêmico brasileiro. Para tal, foi desenvolvido um estudo bibliográfico qualitativo que analisou 26 pesquisas ligadas à divulgação das terapias construcionistas, publicadas nas plataformas CAPES, PePSIC e SciELO entre 2010 e 2021. A análise indicou que o tema investigado tem sido divulgado com pouca frequência no recorte acadêmico explorado, através de pesquisas que geralmente visavam investigar abordagens, conceitos e técnicas terapêuticas, processos terapêuticos e suas implicações, bem como a difusão de teorias e técnicas dentre terapeutas familiares. A análise também mostrou que tais pesquisas estiveram teoricamente influenciadas pelos discursos de Kenneth Gergen, Harlene Anderson e Sheila McNamee. As práticas relatadas estiveram especialmente influenciadas pela abordagem colaborativa de Anderson e Goolishian, pelos processos reflexivos de Andersen e pelas práticas narrativas de White e Epston. Além disso, compreendeu-se que a terapia construcionista tem sido associada ao estudo da comunicação, dos relacionamentos e da mudança dos sentidos de problema. Espera-se que este estudo dê visibilidade à literatura nacional sobre a clínica construcionista e que colabore para a sua difusão dentre terapeutas e psicólogos brasileiros.</span></em></p>2024-09-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/81Sexualidade das Mulheres com Endometriose: Revisão Narrativa2024-09-21T10:08:15-03:00Graziely Corrêa Risicato[email protected]Marli Kath Sattler[email protected]<p><em>A sexualidade humana possui uma estrutura complexa que influencia o bem-estar físico e psicológico, bem como a qualidade de vida. É parte integrante e fundamental na vida dos indivíduos. Este artigo apresenta uma revisão narrativa sobre o impacto da endometriose na vida sexual de mulheres acometidas por essa doença crônica. Buscou-se sistematizar os principais problemas enfrentados por essas mulheres e compreender a maneira como suas vidas sexuais são afetadas, além das estratégias utilizadas para lidar com essa condição. Dentre os principais impactos destacam-se dispareunia, redução ou interrupção completa da atividade sexual e desconforto. Além disso, identificam-se níveis elevados de depressão e ansiedade nessa população. A identificação precoce das dificuldades sexuais e a implementação de intervenções adequadas se caracterizam como as estratégias mais efetivas para o manejo da endometriose. Esses achados ressaltam a necessidade de intervenções direcionadas que possam mitigar os impactos negativos da endometriose na sexualidade, promovendo uma melhor qualidade de vida para essas mulheres.</em></p>2024-09-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/82O Impacto da Pandemia do Covid-19 na Conjugalidade e suas Repercussões na Sexualidade dos Casais 2024-09-21T10:47:36-03:00Laura Bohn Constantinopolos[email protected]Maria Isabel Wendling[email protected]<p><em>Existem diferentes dimensões para analisar a satisfação conjugal. Dentre elas, a sexualidade é um tópico importante. A pandemia de COVID-19 gerou diversos impactos. Entender como a conjugalidade foi afetada nesse período de isolamento pode auxiliar a compreensão de conflitos e dificuldades psicológicas de casais, assim como dos impactos dessas mudanças na sexualidade e de como isso pode prejudicar a satisfação conjugal. Este estudo ocupa-se de compreender a importância da sexualidade na vida conjugal, assim como os impactos da pandemia de COVID-19 na sexualidade de casais. Para isso, realizou-se uma revisão da literatura, com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão do tema. Diversos estudos relacionam prejuízo na saúde mental e no bem-estar com a reduções de intimidade e sexualidade. Sentir-se seguro e emocionalmente conectado apresentou ser uma variável importante durante a pandemia. Entretanto, muitos casais alegaram sentir-se distantes de seus parceiros, tendo em vista estressores relacionados ao isolamento. Dentre os fatores que facilitaram esse distanciamento, a diminuição da frequência sexual aparece como uma das principais causas, intensificando a dificuldade para lidar com o período de crise. Pode-se perceber que, uma vez que a sexualidade dos casais é afetada, a satisfação conjugal e a saúde mental são prejudicadas. Esses resultados indicam a importância da sexualidade na satisfação conjugal e como esta pode ser um fator importante para promover saúde emocional. A partir desses resultados, pode-se pensar em indicações de tratamento para casais.</em></p>2024-09-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/86Parentalidade e Desenvolvimento Socioemocional: O Papel Preditivo dos Estilos e Práticas Parentais em Desfechos Socioemocionais de Pré-escolares2024-10-22T12:07:18-03:00Emilly Schuch Martins [email protected]Laura Sanguiné Formiga[email protected]Bruna Cardoso Gerhardt[email protected]Adriane Xavier Arteche[email protected]<p><em>A família é o primeiro ambiente social no qual a criança está inserida, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento das diferentes competências socioemocionais infantis. No entanto, são poucos os estudos que buscam compreender as influências dos estilos e práticas no desenvolvimento socioemocional ao longo da segunda infância. O objetivo deste estudo foi investigar a relação dos estilos e das práticas parentais com o desenvolvimento socioemocional (reconhecimento de emoções, teoria da mente, empatia e tolerância a frustração) em crianças pré-escolares. A amostra foi composta por 100 responsáveis por crianças de 4 e 5 anos, que responderam de maneira online aos instrumentos. Os resultados mostraram que o estilo parental predominante foi o Democrático e a prática parental foi o Suporte Emocional. As análises de correlação apontaram, de maneira geral, associações positivas, moderadas e significativas entre a parentalidade e o desenvolvimento socioemocional infantil. Assim, os achados evidenciam a necessidade de se avaliar o contexto social no qual a criança está inserida e a importância de se desenvolverem intervenções que busquem potencializar as habilidades parentais positivas e saudáveis, ao invés de focar nas práticas e estilos que não devem ser adotados. <strong> </strong></em></p>2024-10-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/87Conceitualização Cognitiva para Pais/Mães em Transição para a Parentalidade: Modelo de Avaliação para Parceiros(as) Coparentais2024-10-29T17:46:54-03:00Lívia Lira de Lima Guerra[email protected]Bruno Luiz Avelino Cardoso[email protected]Isabela Pizzarro Rebessi[email protected]Raquel Salvadori Sarmento[email protected]<p><em>A conceitualização cognitiva permite compreender o cliente, reconhecer o desenvolvimento de transtornos psicológicos, fortalecer a relação terapêutica, selecionar intervenções apropriadas e adaptar o tratamento conforme necessário. O objetivo deste estudo foi propor um modelo teórico de conceitualização cognitiva para parceiros coparentais em transição para a parentalidade. A coparentalidade é a relação entre os pais/mães para lidar com a educação de um ou mais filhos. O modelo de conceitualização proposto envolve duas etapas: (1) um processo de entrevista clínica inicial, com perguntas específicas sobre o relacionamento dos(as) parceiros(as) coparentais e (2) uma estruturação da conceitualização cognitiva com história da equipe coparental, processos cognitivos (crenças centrais, regras e expectativas sobre a maternidade/paternidade e expectativas sobre o relacionamento coparental), influências transgeracionais, estratégias de enfrentamento e consequências. A proposta aqui exposta auxilia na compreensão da dinâmica entre parceiros coparentais.</em></p>2024-10-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/131O Papel do Pai/Parceiro na Amamentação na Perspectiva de Homens Universitários2025-11-12T20:39:44-03:00Claudia Daiana Borges[email protected]Rosina Forteski Glidden[email protected]Bruna Bisewsk[email protected]Caio Fernando Zimmerman[email protected]Jeniffer Martins[email protected]<p>O apoio do pai ou parceiro influencia na duração da amamentação e na saúde mental da mulher,<br>sendo fator de proteção para o desmame. Este estudo teve como objetivo compreender como o<br>pai/parceiro pode auxiliar na amamentação, na perspectiva de homens universitários. Participaram 81<br>homens acadêmicos de uma instituição privada de Santa Catarina. Foi utilizado um questionário<br>semiestruturado e realizada uma análise de conteúdo das respostas. Os resultados mostraram que a<br>maioria dos participantes considerava que o auxílio poderia acontecer por meio do cuidado com a saúde<br>e a alimentação da mãe. Em segundo lugar emergiu a categoria que evidenciava desconhecimento<br>sobre formas específicas de auxílio. Conclui-se que, embora perceba-se uma atitude mais ativa e<br>engajada dos homens, há também uma limitação de conhecimento sobre como auxiliar na<br>amamentação em si, indicando a necessidade de ampliar os espaços de informação, discussão e<br>reflexão sobre o papel do homem na amamentação.</p>2025-11-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/133Pais Idosos e Filhos Adultos: Uma Relação Familiar2025-11-12T21:08:04-03:00Ana Cláudia de Oliveira Bentes[email protected]Janari da Silva Pedroso[email protected]Deusivânia Vieira da Silva Falcão[email protected]<p>O presente estudo tem por objetivo compreender como se estabelece a relação entre pais idosos e filhos adultos no contexto familiar. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva exploratória, por meio de entrevistas semiestruturadas e sistematizadas pela análise de conteúdo. Participaram do estudo 10 pais idosos e 10 filhos adultos, alguns destes frequentavam uma ONG, uma Universidade e os demais participantes que não pertenciam às instituições referidas. A coleta de dados ocorreu de janeiro a outubro de 2019, e os principais resultados indicaram que: 1) os idosos apresentam autonomia e são funcionalmente ativos, sinalizam a velhice como uma fase favorável a um bem-estar subjetivo; 2) os filhos adultos cuidam com atenção de seus idosos, contrariando a mídia que expõe altos níveis de violência intrafamiliar contra os mais velhos. Assim, surgem novos caminhos para o entendimento da relação parento-filial, os quais apresentam acolhimento e cuidados a idosos, recursos necessários para a construção de uma relação positiva e responsiva entre ambos, no contexto familiar.</p>2025-11-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Pensando Famíliashttps://pensandofamilias.domusterapia.com.br/index.php/files/article/view/132Retorno ao Trabalho de Mães Professoras Universitárias após Licença Maternidade2025-11-12T20:54:39-03:00Letícia Schiavon Da Costa[email protected]Marta Solange Streicher Janelli da Silva[email protected]Meiridiane Domingues de Deus[email protected]<p>O objetivo deste estudo foi investigar o retorno ao trabalho de mães professoras universitárias após licença maternidade. Participaram do estudo quatro docentes de uma universidade pública que possuem filhos com até dois anos de idade. Para a coleta de dados foram utilizados como instrumentos: entrevista semiestruturada e questionário sociodemográfico. A análise dos dados obedeceu aos critérios da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados destacam que as mulheres vivenciam dificuldades no retorno as atividades laborais, principalmente em relação a conciliação das demandas da carreira docente e as relativas a maternidade. Apesar disso, gostar das atividades realizadas no trabalho e ter uma rede de apoio são aspectos importantes que estimulam as mães a retornarem ao trabalho. Destaca-se a necessidade de escuta e acolhimento das mães durante o processo de licençamaternidade e retorno ao trabalho. Destaca-se a importância da realização de estudos relacionados a essa temática e fomentar discussões no meio acadêmico, de modo a contribuir positivamente para a saúde dessas mães/docentes.</p>2025-11-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Pensando Famílias